JUSTO E INAPELÁVEL

Uma França organizada e coesa levou de vencida um Brasil carregado de equívocos e órfão da sua mais cintilante estrela que, estando em campo, não fez por merecer toda a expectativa criada em redor da sua prestação neste Mundial.
O que se viu em Frankfurt, foi uma verdadeira equipa defrontando um conjunto de onze grandes jogadores sem qualquer ligação entre si. Este Brasil foi sempre uma equipa muito aquém do potencial que as toneladas de talento do seu plantel fariam supor, e foi justa e inapelavelmente eliminado.
A equipa gaulesa, com o ressurgimento de Zidane ao seu melhor (eu avisei antes do Mundial que ele de certo quereria fazer uma despedida em grande), um Henry eficaz (já leva três golos), um fabuloso Patrick Vieira, e um surpreendente Ribery, todos eles organizados em torno de uma ideia de conjunto bastante bem trabalhada, afigura-se assim neste momento como uma forte pretendente ao título, o que esperemos seja desmentido já na quarta-feira.

PS: No primeiro jogo dos quartos-de-final a força alemã derrotou uma bela mas infeliz Argentina. Incompreensível como Leo Messi não é titular naquela equipa, ele que é já claramente o melhor jogador argentino e um dos melhores do mundo.
A Itália derrotou facilmente e sem surpresa uma Ucrânia, que só chegou onde chegou devido a alguma sorte no sorteio dos grupos e nos cruzamentos seguintes.

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois é, analisar jogos baseando-se somente nos resultados dá nisto... Agora como o Brasil foi eliminado, já não tem equipa, quando ganhou "mal e porcamwente" ao Gana (aliás, como todos os outros jogos), o nosso vedeta intitulava a sua crónica, no que se refere ao Brasil, do seguinte modo: "No reino da eficácia" ! Depois logo a seguir escreve, "O golo de Ronaldo aos cinco minutos ajudou bastante o escrete a fazer uma exibição tranquila, sem grande brilhantismo artístico, mas com solidez e eficácia". Quer dizer, apesar do Gana ter criado pelo menos 5 ou 6 ocasiões de golo a exibição tinha sido sólida(!)...Portanto. recomendo mais atenção e menos análises resultadistas...

Anónimo disse...

Naquele jogo o Brasil foi de facto eficaz. Além do golo aos 5 minutos, marcou o segundo na segunda ocasião de que dispôs. E foi sólido na defesa (sobretudo Dida e os centrais).
O Gana, ao contrário, não aproveitou as ocasiões que teve.
Foi isso que eu disse, e continuo a achar que foi o que se passou.

Não percebo muito bem a observação.

A análise de um jogo é a análise de um jogo.
Uma equipa pode jogar muito bem uma vez, e no jogo seguinte jogar mal.
Quem analisa é isso que tem de dizer.

Num mundial e sobretudo nesta fase, dado o equilíbrio, é quase impossível estabelecer alguma logica em termos de continuidade exibicional das equipas. Veja-se a Espanha, a Argentina, e em sentido contrário a França.
Nuns jogos estão bem, noutros os adversários superiorizam-se.

Anónimo disse...

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