A DESTEMPO

Já aqui o disse: não entendo, nem concordo, com calendários internacionais que forçam jogos de selecção no momento em que as competições de clubes estão tão acesas. Mais do que prejudicar o clube A ou clube B, creio que é o próprio futebol que sai a perder com este anti-climax total. Concentrar as partidas internacionais em Maio/Junho (à semelhança das fases finais) seria, no meu ponto de vista, a solução. Os dez ou onze jogos que uma selecção faz por ano cabem perfeitamente num mês, ou num mês e meio, e a atenção dos adeptos (e dos …jogadores) estaria aí seguramente mais estimulada. Em ano de fase final poder-se-ia abrir um espaço adicional em Janeiro (por exemplo), de modo a finalizar as qualificações – que por sua vez talvez não devessem obrigar as principais selecções a jogos com Luxemburgo, San Marino ou Ilhas Faróe. Diz isto quem, como eu, é um amante dos jogos das selecções, e em particular da Selecção Nacional. Diz isto quem, ainda assim, não conseguiu arranjar disposição para perder hora e meia a ver um jogo a feijões com o Chile, que só para Paulo Bento terá tido algum interesse ou significado. Em Junho, sim. Aí estarei na Luz a apoiar a equipa rumo ao Euro. E ninguém me tira da cabeça que estes jogos, disputados nas semanas imediatamente anteriores ao confronto com a Noruega, teriam muito mais utilidade e interesse.

1 comentário:

Peter disse...

Tb acho o calendário ridículo como achei ridículo a titularidade do r.patrício estão mesmo a ver se fazem bom dinheiro com ele mas o pior é a sua qualidade, mediana.