CHEGOU A HORA

Ao longo das últimas semanas, o Sport Lisboa e Benfica, os seus sócios e adeptos, e o desporto português em geral, têm sido alvos de uma ofensiva sem precedentes.
Um arrivista sem nível, à procura de popularidade barata, socorreu-se dos meios mais infames para, em bicos de pés, fazer os seus números. Grita todos os dias, à espera que o oiçam. De disparate em disparate, vai subindo o tom, não escondendo irritação pela ausência de resposta.
Para além de dois ou três papagaios de ocasião, o eco surge através das páginas de um diário desportivo que, pela sua história, e por respeito aos leitores, jamais deveria prestar-se ao triste papel de “voz do dono” – sendo que aqui é o dono que ladra, e o cão só abana a cauda.
Muito bem, o Benfica tem sabido manter a serenidade. Ao contrário do que pretendiam dono do cão e cão do dono, toda esta fumarada apenas serviu para nos unir ainda mais, inflamando também o orgulho dos nossos jogadores e técnicos. Não precisávamos de tanto. Mas agradecemos a ajuda.
A resposta para a imbecilidade é o silêncio. A resposta para a provocação é dada em campo. E o ruído virá das bancadas – que fervilharão de benfiquismo como nunca.
Chegou a hora de dono (ou cão) terem o que merecem. No domingo, às 17.00, vamos responder-lhes como mais lhes dói: com uma grande vitória, com uma vitória à Benfica.
Veremos como rapidamente se colocam no devido lugar. Veremos como toda a gritaria se dissipa. Veremos como baixam as orelhas, e fogem com a cauda entre as pernas.

Então, regressaremos aos plácidos tempos em que os animais não falavam. Regressaremos à normalidade.

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