SEM DRAMAS

O Benfica perdeu o campeonato. Já não estava habituado.
Sem dramas, há que perceber o que falhou. E na próxima época voltar a vencer.
No futebol há que saber ganhar e saber perder. O Benfica soube ganhar, e agora tem de saber perder, pois desta vez houve quem fosse melhor.

NA LUTA

É mesmo até ao fim. De cada jogo, e do campeonato. O Penta ainda é possível!

RAZÕES PARA ACREDITAR

Como se vê, repetindo-se, nos jogos que faltam aos dois candidatos, os resultados de qualquer uma das quatro temporadas anteriores, o Benfica sagrar-se-ia campeão. O FC Porto não ganha nos Barreiros desde 2012, e nas últimas quatro temporadas só uma vez venceu em Guimarães. Acresce que ainda na temporada passada empatou em casa com V.Setúbal e Feirense.
Vale o que vale, mas pelo menos faz acreditar que é possível.

NÃO ACABOU!

Um pontapé fortuito à beira dos noventa minutos decidiu um “Clássico” que, até então, parecia demasiado embrulhado para ter golos.
O futebol é assim: inopinável, aleatório, e por vezes cruel. Perdemos o jogo, e desse modo caímos para o segundo lugar, a dois pontos da liderança.
Há pouco mais de um mês, quando a distância de cinco pontos parecia inamovível, muito provavelmente compraríamos esta classificação para esta jornada. As expectativas criadas entretanto com a súbita ascensão ao primeiro lugar, e agora a perda do mesmo, condicionam, como é óbvio, o estado de espírito da nação benfiquista, tornando-o permeável a um certo derrotismo.
Mas é preciso lembrar que o campeonato não acabou com aquele pontapé. Faltam quatro jornadas, e há doze pontos em disputa. O nosso adversário ainda tem, por exemplo, de se deslocar à Madeira e a Guimarães. Tudo é possível.
O desafio que se nos coloca neste momento é o de continuar a acreditar. Continuar com o foco no “Penta”, pois só assim poderemos vir a estar em condições de aproveitar um eventual deslize do rival. Há que garantir quatro vitórias, e deixar as contas para o fim.
O verbo “desistir” não se conjuga com o substantivo “Benfica”. Não é essa a nossa matriz identitária. E é nos momentos mais difíceis que temos de ir ao fundo da alma buscar a crença dos verdadeiros campeões.
A história do futebol está recheada de situações inesperadas e surpreendentes. Sabemos bem que só a matemática dita os vencedores e os vencidos.
Estamos a dois pontos, e lutaremos pelo título até à 34ª jornada.
Até lá, continuemos unidos no grito: Força Benfica!

EU AMO O BENFICA!



ACENDER A LUZ

Todos os jogos são iguais, mas há uns mais iguais do que outros. É o caso do “Clássico” do próximo domingo, cujo resultado poderá vir a ser preponderante nas contas finais do título.
Uma vitória colocar-nos-á em posição privilegiada para chegar ao desejado “Penta”, atirando com toda a pressão para cima dos rivais. Uma derrota retirar-nos-ia a liderança, deixando-nos dependentes de terceiros com apenas quatro partidas por realizar. Um empate manteria tudo em aberto para os jogos seguintes, sendo que um deles irá ser disputado no terreno do terceiro classificado.
Chegados aqui após uma recuperação notável, traduzida numa sequência de 37 pontos em 39 possíveis, e num dos mais realizadores ataques da história recente do futebol português (75 golos em 29 jogos), só temos motivos para acreditar na nossa equipa. A vitória obtida no Bonfim, num jogo extremamente difícil e que apelou ao espírito combativo dos jogadores, reforçou essa crença. Somos melhores, e merecemos, mais do que quaisquer outros, vencer este Campeonato.
Um estádio cheio de gente e de mística terá de ser o 12º jogador a empurrar a equipa para o triunfo. Vamos pois acender a Luz.

É ASSIM:

2005-06

2009-10

2013-14

PROBLEMAS MENTAIS?

Por mim, estou divertidíssimo. E espero que não me privem já do meu boneco favorito.
Mas se pensar no futebol, e no desporto em sentido lato, não posso deixar de me solidarizar com os verdadeiros sportinguistas. Até porque já houve disto no Benfica.
Sorte daquela gente ter um plantel de grandes profissionais, e um treinador experiente que tem sabido segurar as pontas de um clube à beira de ser destruído por um desequilibrado mental.
Ou se trata de uma questão do foro médico (que teremos de respeitar), ou então estamos perante a figura pública mais estúpida do país, e a maior anedota da história do desporto português.
Em qualquer dos casos, e infelizmente para o Benfica, não vai durar muito tempo na sua cadeira.
Mas, é importante que se diga, há muitos saraivas atrás de si. E os 90% da última AG, se verdadeiramente existem, são cúmplices de tudo isto.


COM SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS - faltam 5


A FESTA DO GOLO - o melhor ataque dos últimos 30 anos

Conforme se pode ler no quadro acima, o Benfica de 2017-18, com uma média de 2,61 golos por jogo (73/28), tem o melhor ataque do futebol português dos últimos trinta anos. 
Do quadro consta o melhor ataque de cada campeonato. Em 15 ocasiões esse melhor ataque foi do FC Porto, em 14 do Benfica, e por uma vez do Sporting. Mas nunca, nesse período, a média de golos de qualquer equipa foi superior à deste Benfica.
A segunda melhor marca é a da primeira temporada de Jorge Jesus na Luz (2009-10, com 2,60 golos por jogo), enquanto a terceira volta a ser de Rui Vitória (também na sua época de estreia, em 2015-16, com 2,59 golos por jogo). A quarta e a quinta posição são ainda do Benfica, ambas com Jorge Jesus, respectivamente 2012-13 (2,57, que não chegou para ser campeão) e 2014-15 (2,53).

O primeiro registo sem ser do Benfica é o do FC Porto de Fernando Santos, em 1989-99 (ano do "Penta" portista), com uma média de 2,50 golos por partida.
Já agora, para encontrar uma performance superior à desta temporada benfiquista, há que recuar até 1984, segundo ano de Eriksson, quando os encarnados marcaram 86 golos em 30 jogos, o que dá uma média de 2,87.

MANUAL DE COMO ESTIMULAR UM ADVERSÁRIO

Chamar "labrego" ao presidente adversário pode ser um bom princípio. Sobretudo quando se vai jogar no campo dele.
Este artista não falha. Depois de estimular o Benfica de 2015-16 até aos limites, retirando um título que a sua equipa e o seu treinador até poderiam ter ganho, agora colocou o seu clube uma vez mais fora da carroça, arriscando-o a perder, inclusivamente, a terceira posição.
A seguir é só escrever que a culpa é do treinador ou dos jogadores, e assim desmotivá-los ainda mais.
Este é, decididamente, um cromo que faz falta nas cadernetas...dos adversários.
E vão seis campeonatos a chuchar no dedo.